Estes dois termos são bastante utilizados no mundo da construção civil, justamente por serem largamente utilizados em todo o país. Por vezes, as pessoas podem trocar os nomes, e fazer confusão em relação ao nome destes materiais.
O cimento é um material aglomerante, feito a partir do calcário, sendo a sua fórmula composta basicamente de dois materiais: carbonato de cálcio e gesso. Há indícios do uso de cimento desde os povos da antiguidade, como por exemplo os povos romanos.
O cimento utilizado hoje, conhecido como Cimento Portland, foi assim denominado em 1824 pelo químico britânico Joseph Aspdin, em homenagem à ilha britânica de Portland.
Já o concreto é o nome dado à mistura de agregados graúdos (brita), agregados miúdos (areia) e o cimento portland com água. As reações químicas que ocorrem formam um material sólido, monolítico, com excelente resistência à compressão que é utilizado na construção civil como elementos estruturais.
A argamassa e o concreto são obtidos através de reações com o cimento. Contudo, a diferença entre eles está nos materiais utilizados na mistura e também na sua utilização.
O concreto deve ser feito com cimento, areia, brita, água e adtivos, conforme traço determinado em projeto, e pode ser utilizado como elemento estrutural, pisos, calçadas, e situações que exigem resistência à compressão.
A argamassa é preparada com cimento, areia, água e aditivos como impermeabilizantes, cal, entre outros, conforme a necessidade de utilização. A argamassa é utilizada como revestimento (reboco, emboço), regularização (contrapiso) e também como elemento colante. A argamassa não deve ser utilizada em elementos estruturais.
O concreto é um material que possui excelente resistência à compressão, contudo, há situações em que o elemento estrutural tem que ser capaz de resistir à esforços de tração e torção, como é o caso de vigas e lajes.
O termo concreto armado é utilizado quando são utilizadas armaduras de aço nas seções transversais e longitudinais na peça de concreto. A armadura tem a função de resistir aos momentos fletores positivos e negativos, que causam flexão nos elementos de concreto armado.
A utilização de armaduras de aço possibilitou novos horizontes para os elementos de concreto, que passaram a vencer vãos muito maiores, trazendo um novo conceito para arquitetos e engenheiros e novas possibilidades e maneiras de se fazer uma edificação.
Cimento queimado é o nome dado a um tipo de acabamento dado à superfície de um elemento de concreto, normalmente um piso ou também na argamassa.
Ainda durante a fase de concretagem, enquanto a massa ainda está em processo de cura, é polvilhado cimento na superfície e seguida molhado com auxílio de uma brocha ou trincha. A seguir, é feito um acabamento superficial com desempenadeira, sendo o resultado final uma superfície lisa, com um bom aspecto visual.
O cimento queimado é uma boa alternativa para pisos grandes, e também é utilizado como elemento decorativo em paredes na arquitetura. Alia a praticidade, pois já é um serviço executado junto com a concretagem com o elemento rústico arquitetônico.
Os pré-moldados são elementos feitos em ambiente industrial, de madeira controlada e assistida, de forma que as peças já chegam no local da obra prontas para instalação, economizando tempo de fôrma, cura e desfôrma, e dando mais agilidade, rapidez e produtividade para obra.
Como se tratam de peças industriais, os erros acumulados devido à falhas de execução também tendem a ser menores. Os pré-moldados de concreto podem ser utilizados tanto como elementos estruturais, como vigas, pilares e lajes, como também para elementos não-estruturais como pisos, meio-fio, paver, blocos de vedação, bloquetes, e similares.
A forma tradicional de se fazer elementos de concreto, especialmente quando moldado in loco, é através de fôrmas, que são feitas de acordo com o projeto, lançamento do concreto, cura e retirada as fôrmas, normalmente a partir do 7º dia após a concretagem.
O concreto vibro-prensado é diferente do método tradicional, pois é feito em ambiente industrial, com o auxílio de máquinas específicas para esta finalidade. O cimento e os agregados são pesados com bastante precisão, e o concreto é colocado nas formas, passa pelo processo de vibração e prensagem, e em seguida é desformado e levado para passar pelo processo de cura.
Este tipo de técnica garante maior agilidade e produtividade, e também maior possibilidade de controle durante todo o processo.
Em Goiânia e região metropolitana, os pisos intertravados de concreto, que recebem o nome de paver (peiver), também são conhecidos como blocos, bloquinhos e tijolinho de concreto.
Apesar de serem conhecidos com este nome, e também terem dimensões similares ao tijolo cerâmico maciço, este tipo de material não deve ser utilizado em paredes de vedação, e muito menos como paredes estruturais. Para estas situações, o material cimentício indicado é o bloco de concreto.
Os pavers devem somente ser utilizados como pisos intertravados, assentados diretamente no solo, conforme as recomendações indicadas por norma.
Piso drenante é um material de concreto capaz de drenar a água sobre ele, infiltrando-a novamente para o solo. É uma novidade no mundo dos pisos intertravados, é uma solução que é a capaz de aliar a sustentabilidade da drenagem de água e a praticidade de um pavimento rígido para tráfego de pessoas e veículos.
A execução de um piso drenagem é semelhante a de um paver, também sendo classificado como um piso intertravado de concreto.
A Tetracon é referência em pisos intertravados e peças pré-moldados de concreto, e possui na sua linha de produtos o Ecodreno, piso de concreto drenante.
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Mesmo que ainda incipiente no Brasil, a tecnologia do concreto permeável ou poroso, vem cada vez mais, sendo mais adotada por projetistas e construtores. Sua extrema aceitação no mercado surge por ser uma alternativa viável e econômica para aumentar a permeabilidade dos terrenos em áreas submetidas a cargas reduzidas.
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