O piso intertravado vem ganhando destaque nos últimos tempos e não é somente pelo fato de se apresentar como uma alternativa sustentável.
Sua versatilidade, praticidade, durabilidade e custo benefício também vêm contribuindo diretamente para todo esse sucesso.
E, acredite se quiser, mas as vantagens deste tipo de revestimento não param por aí.
Neste artigo, além de entender o que é e como funciona o piso intertravado, você conhecerá os variados tipos disponíveis no mercado, as diferentes possibilidades de aplicação, custos e motivos para investir nesta opção.
Pelo nome, você já deve ter uma ideia do que se trata o piso intertravado, mas a proposta aqui é explicar como funciona, na prática, este pavimento com travamento interno. Então vamos lá!
Em suma, o piso intertravado é um tipo de revestimento executado com pré-moldados de concreto e intertravamento por areia de selagem.
Algumas pessoas o conhecem como bloquete de cimento, bloco de pavimentação, pavimento drenante e paver.
Contudo, é importante esclarecer que esses são os nomes das peças utilizadas para formar um piso intertravado.
De antemão, o mais incrível nesta modalidade é que não há assentamento do piso com concreto ou argamassa.
Sua instalação acontece diretamente sobre o solo e uma camada de areia, onde o travamento é proporcionado por contenção lateral e por atrito entre as peças.
Desta forma, a carga a que o piso intertravado é condicionado acaba sendo distribuída pelos blocos e suportadas por todo o conjunto.
Veja também: O que considerar ao escolher blocos intertravados para evitar prejuízos?
A História do Paver: O pavimento intertravado pelo mundo
Antes de mais nada, uma das vantagens do piso intertravado é justamente a possibilidade de utilizá-lo nos mais diferentes locais, sejam em áreas residenciais, comerciais ou até mesmo ambientes públicos.
Em residências, além da garagem, este tipo de revestimento costuma ser utilizado em locais como calçada, entrada, passarela e deck da piscina.
Assim como em áreas de lazer de condomínios, acessos internos e trechos onde transitam pessoas.
Já fora de casa, é comum encontrá-lo na pavimentação de estradas, ruas, ciclovias, praças, parques, estacionamentos, postos de combustíveis e áreas externas de hotéis, restaurantes e shoppings centers.
Pavimentação de estacionamento: qual melhor material escolher?
Como também em indústrias, pátios de manobras, aterros, portos, aeroportos e locais afins.
Além de uma vasta gama de cores, os bloquetes utilizados no piso intertravado apresentam diferentes formatos, espessuras e funções.
De forma geral, o piso intertravado é classificado em quatro tipos:
Mas é bem provável que você ouvirá falar de outros formatos como dezesseis faces/onda, osso, raquete, três pontas, modelos vazados para preenchimento com grama, entre outros.
Como instalar o paver com 16 faces? E o bloquete sextavado?
Já sua espessura varia conforme a forma de utilização: 4cm para locais de tráfego de pedestres, 6 e 8cm para tráfego de veículos leves; e 10 e 12cm para locais com tráfego intenso, sobretudo de veículos pesados.
No que diz respeito à sua função, podemos citar, além do revestimento superficial, a sinalização podotátil e a produção de áreas de estacionamento com permeabilidade por espaços vazados.
Conforme mencionado no início deste artigo, as vantagens do piso intertravado não se restringem à sustentabilidade, versatilidade, praticidade e durabilidade.
Há uma série de outros motivos para investir nesta alternativa. Entre os principais, podemos citar:
Outra grande vantagem do piso intertravado é que seu preço é considerado acessível.
Apesar de o valor variar conforme região, estabelecimento e modelo escolhido, entre outros fatores, é possível encontrar blocos pelo valor de R$ 1,50 a peça.
Mas há de se ressaltar que este valor pode chegar a quase R$ 10 em determinados casos.
Já o custo da mão de obra costuma girar em torno de R$ 4/m². Todavia, também existe uma variação no preço deste serviço que pode ir de R$ 1 a R$ 6.
Além do mais, vale destacar que o custo de manutenção do piso intertravado é inferior ao exigido por outros tipos de piso, inclusive porque ele não requer grandes reparos.
Apesar de algumas pessoas se referirem ao piso intertravado como sinônimo de paralelepípedo, a verdade é que eles são revestimentos distintos.
Entre suas principais diferenças, está o fato de que as frestas dos blocos do primeiro são preenchidas com rejunte ou areia, enquanto no segundo é utilizado pedrisco.
Além do mais, é realizada uma amarração do paralelepípedo com guias de concreto ou de granito, o que dificulta sua remoção.
Em contrapartida, o piso intertravado pode ser manejado facilmente, de forma manual, e inclusive reaproveitado, gerando uma economia de tempo e dinheiro.
Ainda assim, há quem diga que o piso intertravado é a evolução e, portanto, futuro substituto do paralelepípedo.
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