A escassez de água é uma das principais questões a serem solucionadas no século XXI. Isso porque, segundo pesquisas realizadas pela ONU (Organização das Nações Unidas), cerca de 1,2 bilhões de pessoas vivem em áreas de escassez, e outras outros 500 milhões estão chegando a esta situação. E como a escassez de água é um fenômeno criado pelo próprio homem, é ele quem deve tomar medidas para evitar, a todo custo, o desperdício desse recursos
Muitas dessas medidas, inclusive, já estão sendo implantadas no Brasil. Uma delas é adoção do sistema de águas cinzas, que será utilizado pelo novo terminal do Aeroporto Internacional de Goiânia. Ele possibilitará, além do reúso das águas pluviais, o reaproveitamento das águas utilizadas nas torres de resfriamento, bebedouros, pias e chuveiros. A seguir, descubra como funciona esse sistema e que benefícios ele trará para o novo terminal de Goiânia. Confira:
As obras do novo terminal do aeroporto de Goiânia, que já estão quase concluídas, surpreendem tanto o Governo como os especialistas do setor da construção civil. Além de sua moderna infraestrutura capaz de receber 6 milhões de passageiros por ano, ela ainda contará com um sistema inovador que possibilita o reúso de águas cinzas, que segue os parâmetros mais seguros relacionados ao tratamento direto desse insumo.
As águas cinzas nada mais são que águas não industriais, que provêm de pias, bebedouros, chuveiros e torres de resfriamento. Elas são bem diferentes das águas negras sanitárias, que são mais poluídas devido à elevada quantidade de produtos químicos e contaminantes biológicos em sua composição. Com um tratamento adequado, as águas cinzas podem ser reaproveitadas e usadas, por exemplo, na lavagem de pisos e descargas sanitárias.
Para tornar a água cinza própria para o reúso, o sistema de reúso submete o recurso hídrico a diferentes estágios de tratamento, nos quais você poderá conhecer a seguir:
Quanto às águas descartadas das torres de resfriamento, o sistema as tratará quimicamente para equilibrar o seu pH e controlar a corrosão, a incrustação e o crescimento de algas.
Para o novo terminal, o sistema de reúso de água proporcionará uma drástica redução dos custos relacionados à aquisição desse importante recurso e minimizará o seu consumo nas operações do aeroporto, tais como limpeza e irrigação. Já para os passageiros, o sistema lhes possibilitará ‘paz de espírito’, já que eles passarão a frequentar um aeroporto que realmente se preocupa com a preservação dos recursos hídricos e ambientais.
Além de se preocuparem com o reúso da água, os responsáveis pela construção do novo terminal também atentaram-se à segurança dos passageiros. Por isso, eles desenvolveram um projeto elétrico e de automação baseado nos requisitos obrigatórios e adotaram um sistema com motores, equipamentos, painéis e acionamentos a prova de faíscas e explosões. Resumindo, o sistema proporcionará inúmeros benefícios a todos.
Usado para obras viárias, calçadas, passeios, praças, pisos industriais e até mesmo pátios de aeroportos, o piso intertravado é um moderno substituto dos paralelepípedos.
VER MAISOs pavimentos intertravados de concreto têm origem nos revestimentos em pedra, muito utilizados em Roma e na Mesopotâmia. Composto por pedras de concreto assentados sobre uma camada de areia…
VER MAISO Brasil ainda é um dos recordistas em desperdício da construção civil, um erro que a maioria dos países desenvolvidos está conseguindo erradicar.
VER MAISO pavimento permeável vem ganhando cada vez mais espaço como solução de sustentabilidade para projetos urbanos. Podendo ser utilizado em áreas como pátios, estacionamentos, calçadas, ciclovias e vias de tráfego médio…
VER MAIS