Ao se candidatar para sediar os Jogos Olímpicos, tanto de inverno quanto de verão, as cidades devem apresentar ao Comitê Olímpico Internacional (COI) os princípios ambientais e de desenvolvimento sustentável que orientam o seu projeto.
Estes dados constam na submissão da documentação exigida e são avaliados por uma equipe composta por assessores ambientais do comitê.
A sustentabilidade foi, assim, aspecto fundamental do planejamento dos Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro, com projetos de estádios e instalações voltados para o uso racional dos materiais, a economia de energia e de recursos monetários relacionados à sua construção e manutenção.
Neste contexto, o pavimento drenante surgiu como excelente solução para as áreas externas do Parque Olímpico e dos estádios. Vale lembrar que o piso drenante é utilizado também em obras em Goiânia. Confira:
A área do Parque Olímpico, localizada na Barra da Tijuca, na zona Oeste do Rio de Janeiro, tinha como ideia principal aproveitar a estrutura já existente desde os Jogos Panamericanos de 2007 e construir as demais arenas e espaços necessários de forma racional, evitando os “elefantes brancos” e deixando estes espaços como legados para a cidade.
Neste contexto, o piso drenante foi utilizado como material para o calçamento da área, contribuindo para evitar possíveis inundações decorrentes de chuvas fortes e reduzir o efeito “ilha de calor” nos dias mais quentes.
Os pavimentos permeáveis podem reduzir em até 7ºC a temperatura dos ambientes onde são instalados porque apresentam cores claras que reduzem a absorção do calor em sua superfície.
Além disso, a solução foi adotada como forma de garantir a acessibilidade e a segurança no Parque Olímpico, já que são antiderrapantes e adequados ao acesso de cadeirantes.
Também no entorno dos estádios e arenas, o piso drenante foi adotado como solução de pavimentação, evitando poças e contribuindo para o direcionamento direto da água à rede pública.
No Centro Olímpico de Tênis, por exemplo, o projeto arquitetônico adotou um sistema modular, com ênfase na arquitetura bioclimática, de forma a reduzir o consumo de energia do edifício e garantir o conforto dos usuários em suas dependências.
As áreas externas do centro foram pavimentadas com piso drenante, contribuindo para o escoamento da água em seu entorno e garantindo maior permeabilidade ao solo.
Empreendimentos como arenas esportivas e estádios demandam uma grande quantidade de insumos, energia e recursos monetários, envolvendo fatores como coberturas, envoltórias, gramados, mobiliário, climatização, automatização predial, iluminação, etc.
A busca pelo conforto e por soluções sustentáveis se dá, assim, não somente no sentido de atender as especificações do Comitê Olímpico Internacional, mas também de reduzir custos e garantir projetos eficientes e ambientalmente corretos.
Neste sentido, o pavimento permeável ganhou espaço nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro como solução para os pisos do Parque Olímpico e do entorno de arenas e estádios, evitando a impermeabilização do solo, reduzindo as temperaturas nestes locais e contribuindo para o escoamento da água das chuvas, garantindo uma superfície segura e acessível para os usuários.
Você já conhecia os usos do piso drenante nos espaços das Olimpíadas do Rio de Janeiro? Compartilhe suas experiências conosco nos comentários!
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