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14 jan | Leitura: 4min

Conheça a surpreendente infraestrutura do Canal do Panamá

Já faz mais de 100 anos desde que o Canal do Panamá foi oficialmente inaugurado. Mas apesar de ser famosa no mundo inteiro, poucas pessoas sabem o motivo pelo qual essa imensa infraestrutura foi construída.

Por isso, preparamos esse post, que mostrará os detalhes por trás desse canal artificial que liga o Oceano Atlântico ao Oceano Pacífico e alguns dados impressionantes acerca de seu funcionamento. Confira:

História

Segundo os historiadores, foram os franceses que tentaram ligar o Oceano Atlântico ao Pacífico pela primeira vez em 1878, visando principalmente facilitar o comércio marítimo internacional.

Mas não foram eles que tiveram essa brilhante ideia. A primeira pessoa que imaginou o Canal do Panamá foi explorador espanhol Vasco Núñez de Balboa, ainda no século 16. Em 1881, os franceses deram início à sua construção.

Mas apesar de terem fundado a Companhia do Canal Interoceânica, recrutado 15 mil operários e terem aberto caminhos entre as montanhas que separavam as duas costas por dez anos seguidos, eles tiveram que paralisar as obras.

Isso aconteceu devido as dificuldades geográficas da região e a doenças como febre amarela e malária, que eram incuráveis na época e causaram a morte de pelo menos 20 mil operários.

Muitos trabalhadores também devem ter morrido pelas condições adversas de trabalho. Eles eram obrigados, inclusive, a explorar as selvas e pântanos e enfrentar diversas criaturas que vivem nesse tipo de ambiente.

Mas, em 1904, os EUA assumiram os trabalhos que restavam. Durante a fase norte-americana, mais de 5 mil trabalhadores morreram e um desabamento de terra fez com que o canal ficasse desativado durante vários meses.

Engenharia

Após assumirem os trabalhos, os EUA desistiram de explodir montanhas e começaram a construir eclusas, um ‘elevador aquático’ que eleva e rebaixa o nível da água, fazendo com que as embarcações dos mais variados tipos subam e desçam as montanhas.

O canal conta com três grupos de eclusas – um no Lago de Gatún e os outros dois em Pedro Miguel e Miraflores, que são abertas e fechadas durante as travessias.

Como exemplo, podemos citar o caso de um navio que está vindo do Oceano Atlântico. Após ele entrar no primeiro grupo com a água no mesmo nível do oceano, os portões são fechados e as válvulas de enchimento abertas.

A água começa a entrar por meio de poços no piso, elevando o navio a uma altura de 26 metros. Depois de atingirem o nível do Lago de Gatún, as válvulas são fechadas e os portões superiores abertos.

O navio segue para os grupos Pedro Miguel e Miraflores, onde acontece o processo de descida até o nível do Oceano Pacífico. O grupo de Pedro Miguel é o menor do Canal do Panamá, elevando ou baixando as embarcações em apenas 10 metros.

Já o grupo de Miraflores eleva ou baixa os navios em 16,5 metros. Um detalhe interessante do primeiro grupo é que ele mede 300 metros de comprimento e possui paredes com 15 metros de espessura na base.

O Canal do Panamá em números

Antes do Canal do Panamá existir, as embarcações tinham que contornar a extremidade sul da América do Sul, uma viajem demorada de 20 mil quilômetros. Agora, elas levam entre 8 e 10 horas para percorrer os 77,1 quilômetros de comprimento do canal.

Não é à toa que sua enorme estrutura é considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Abaixo, separamos alguns números sobre o canal que irão lhe impressionar:

  • Até 2008, mais de 815 mil embarcações já haviam passado pelo canal;
  • Todo ano, entre 12 e 15 mil embarcações atravessam o canal;
  • Cerca de US$ 9 trilhões em mercadorias transitam pelo canal anualmente;
  • O Canal do Panamá arrecada entre US$ 2 milhões e US$ 4 milhões por dia;
  • Nas obras de ampliação mais recentes, foram gerados cerca de 30 mil empregos.

E você, o que achou da imensa infraestrutura que compõe o Canal do Panamá? Conte suas opiniões para a gente nos comentários!

 

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