Os termos “artefatos de cimento” e “artefatos de concreto” são muito comuns na indústria da construção civil e definem, de forma geral, peças de diferentes tamanhos, constituídas ou de argamassa (cimento, areia e água) ou de concreto (areia, pedra e água), podendo receber a adição de diferentes, fibras, aditivos e pigmentos, bem como de armaduras, no caso do concreto armado.
O CNAE (Código de Atividades Empresarias) separa os artefatos de concreto dos artefatos de cimento, definindo-os como peças pré-moldadas ou pré-fabricadas, normalmente de grande porte, que assumem função estrutural na construção.
Os artefatos de cimento podem ser definidos como todos os materiais que utilizam o cimento como agregado, englobando os mais diversos produtos: blocos, telhas, objetos decorativos, ladrilhos, molduras, peças de mobiliário urbano, entre outros.
Os artefatos em cimento e concreto vêm ganhando cada vez mais espaço na construção civil em diversas aplicações, contribuindo para a racionalização da construção e a agilidade da obra.
Por serem peças pré-fabricadas, evitam o retrabalho para a correção de imperfeições decorrentes da moldagem in loco, além de evitar desperdícios e garantir a qualidade e a durabilidade das peças.
Também com relação à sustentabilidade da obra, estas peças apresentam vantagens: contribuem para a racionalização de insumos e mão de obra, são recicláveis e promovem uso racional e consciente da água em sua produção.
Uma das principais desvantagens da utilização de artefatos de cimento ou concreto é o curso do transporte das peças, no caso de grandes distâncias entre o local de fabricação e a obra.
Esta pode ser contornada tanto através da escolha de locais de maior proximidade para a produção das peças ou da montagem de fábricas provisórias dentro do próprio canteiro.
A execução no canteiro de obras pode ser uma vantagem também no sentido de contornas a incidência de impostas, influenciando no custo total da obra.
Outra desvantagem destes artefatos é o peso próprio elevado que apresentam. O desenvolvimento de concretos leves, como o EPS (poliestireno expandido) contribui para resolver este problema.
A fabricação das peças se dá em diversas etapas: projeto, controle de matérias-primas, preparo do material, seja ele argamassa ou concreto, transporte até as fôrmas, concretagem, adensamento, cura, desforma, controle de qualidade, estoque e transporte.
De forma geral, é interessante, se possível, dar preferência à produção industrial das peças, em unidade fora do canteiro de obras, garantindo sua qualidade e um rigoroso controle tecnológico.
As fôrmas utilizadas para a produção de artefatos em concreto e cimento são usualmente em madeira, aço, plástico ou borracha, podendo assumir diferentes formas, de acordo com a concepção da peça.
No caso de não haver fôrma pronta para o artefato desejado, é necessário que esta seja produzida de acordo com projeto específico, e é importante que permita a fácil desmoldagem, garantindo a integridade da peça.
O uso de artefatos de cimento e concreto deve aumentar cada vez mais na construção civil, dada a necessidade do mercado de trabalhar com obras mais rápidas, controle de qualidade, menores custos e conceitos de sustentabilidade.
Também as pesquisas relacionadas a estes materiais e o desenvolvimento de novos tipos de concreto devem contribuir para sua expansão no mercado.
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